Vitor Martins © José de Holanda – @josedeholanda

Ilustralu

Luiza de Souza nasceu em Currais Novos (RN), em 1992. Estudou publicidade (UFRN) e está na internet como @ilustralu. Atualmente, trabalha como ilustradora, faz quadrinhos e participa de projetos empolgantes pra ganhar a vida, manter o juízo no lugar e alimentar Goiaba, sua gata. A praia dela é a de contar as histórias que sempre quis ler. Gosta de escrever sobre relacionamentos, cotidiano, cidades — mas principalmente sobre pessoas e os universos que existem dentro e ao redor de todas elas. A webcomic Arlindo (Seguinte, 2021), transformada em HQ, vencedora de Melhor Quadrinho na CCXP Awards e finalista do Prêmio Jabuti 2022, é uma dessas histórias, e talvez a que mais a emocionou e desafiou até aqui.

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Arlindo

Arlindo

Arlindo é um garoto cheio de sonhos e vontade de encontrar seu lugar no mundo. Tudo o que ele quer é seguir sua vida de adolescente na cidadezinha onde mora, no interior do Rio Grande do Norte. Ele aluga filmes na locadora com as amigas todo sábado, sente o coração bater mais forte pelas primeiras paqueras, canta muito Sandy & Júnior no chuveiro, e ainda cuida da irmã mais nova e ajuda a mãe a fazer doces para vender.

Por mais que ele se esforce e dê o seu melhor, muita gente na cidade não aceita Arlindo ― o que traz uma série de problemas na escola e até mesmo dentro de casa. Aos poucos, porém, ele vai perceber que vale a pena lutar para ser quem ele é, ainda mais quando tem tanta gente com quem contar.

Com um traço divertido, cores vibrantes e um monte de referências aos anos 2000, esta história em quadrinhos que já conquistou milhares de fãs na internet fala sobre encontrar forças nas pessoas que a gente ama e dentro de nós mesmos.

Se não fosse por você eu não estaria aqui

Se não fosse por você eu não estaria aqui

A adolescência é um período cheio de descobertas, mudanças e escolhas — algumas sem grandes consequências, outras absolutamente determinantes na nossa vida. Imagine poder reencontrar quem você foi na adolescência e poder dar conselhos (ou spoilers!) que só alguém que sabe como a história termina pode dar.
A Editora Seguinte convidou os participantes da quarta edição do Festival de Literatura Pop (Flipop) a escreverem uma carta com tudo o que diriam para eles mesmos quando adolescentes. O resultado é uma reunião de testemunhos honestos, ora repletos de humor, ora de angústia, ora de alívio — mas sempre carregados de sentimentos. Algumas mensagens trazem conselhos aparentemente banais, como olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, outras pedem que nada seja feito de forma diferente. Seja como for, essas vinte e seis cartas mostram que a adolescência é muito mais do que só uma fase — é por ter passado por ela que chegamos aqui hoje.