Foto do autor Vitor Martins. Ele é branco, tem barba e bigode pretos, e seu cabelo também é preto e curto. Veste uma camisa verde escuro com os botões do peito abertos. A fotografia está cortada na altura do peito, logo abaixo da abertura da camisa, onde vemos parcialmente uma tatuagem com flores. Vitor está sorrindo, olhando diretamente para a câmera e com o corpo virado para a esquerda. O fundo da foto é em um cinza escuro chapado.

G. G. Diniz Gabi Gomes

G. G. Diniz é autora de ficção especulativa e editora na Corvus Editora. Co-criou o sertãopunk e publicou obras como Morte Matada e Outras Histórias (Corvus, 2022) e A Diplomata (Plutão Livros, 2023), e participou de antologias como Raízes do Amanhã (Gutenberg/Plutão Livros, 2021) e As Artes Mágicas do Ignoto (Dame Blanche/Corvus, 2021). Escreve fora da ficção especulativa como Gabi Gomes, tendo lançado Não fica tudo bem no final (Três Pontos, 2024).

Conheça as obras de G. G. Diniz

Capa do livro A Diplomata, de GG Diniz. A capa é predominantemente em tons de azul, com três pessoas. Ondas em cores lilás, amarelo e cor de rosa preenchem a capa. O título está no centro e, logo abaixo, o nome de GG Diniz. O logo da Plutão Livros está centralizado na parte inferior da capa.

A Diplomata

Feitosa é uma sobrevivente. Depois que os super-ricos deixaram a vida na Terra, aqueles que ficaram para trás são obrigados a sobreviver revirando o lixo. Para piorar, as mulheres restantes começaram a ser sequestradas – levadas para Éden, a nova colônia lunar – por um motivo que ninguém sabe exatamente qual é. Feitosa pode ser a próxima vítima, mas não vai cair sem lutar.

Matilde é uma foragida. Éden não é o paraíso que aparenta ser, e aceita poucas divergências do que considera ser uma existência correta. Quando a pilota foge e descobre que a vida na Terra não foi extinta como todos supunham, ela precisa fazer uma escolha: continuar fugindo ou destruir o único lar que já conheceu.

Eunir’ra só quer fazer seu trabalho. Ao chegar em uma missão diplomática para atender ao chamado de socorro de Éden na galáxia vizinha, ela se depara com um problema muito maior do que imaginava. Para cumprir seu objetivo, vai ser preciso desvendar uma teia de mentiras, e os habitantes da Lua estão dispostos a qualquer coisa para preservar seu modo de vida.

Para salvar a vida na Terra, as três vão precisar trabalhar juntas – e revirar o paraíso até não sobrar pedra sobre pedra.

A diplomata é o primeiro livro de uma duologia sertãopunk que se passa no mesmo universo de Morte matada e O sertão não virou mar da autora G. G. Diniz. Em seu romance de estreia, ela explora questões de gênero, raça e classe em um futuro nada utópico.

Capa da coletânea Morte Mata e Outras Histórias, de G. G. Diniz. A capa tem um fundo vermelho texturizado com o título em uma fonte rabiscada na cor branca. No centro, uma pistola.

Morte Matada e outras histórias

No Ceará de um futuro em que o aquecimento global elevou o nível dos mares e afundou Fortaleza, e em que coronéis e seus jagunços caçam pessoas para trabalho forçado e as colocam em coleiras eletrônicas, velhos padrões voltam a existir. Mesmo diante dessa realidade, ainda há pessoas dispostas a fazer o que for necessário para sobreviver e garantir um futuro melhor.

Morte Matada e outras histórias é uma coletânea sertãopunk que traz o conto “O Sertão Não Virou Mar”, a noveleta “Morte Matada” e o microconto inédito “Morto e Enterrado”. Como bônus, a coletânea contém “Rasga-Mortalha”, um conto de horror crossover com o universo da antologia Sintonia Mortal, também da Corvus Editora.

Capa de Não Fica tudo bem no final, de Gabi Gomes. A capa do livro é ilustrada. No fundo azul escuro, há duas latas de energético e, entre elas, um sanduíche de hambúrguer e algumas cartelas de remédio. O nome do conto está na parte superior à esquerda e o da autora, na parte inferior à direita. Também na parte inferior, mas à esquerda, está o selo editorial da Três Pontos.

Não fica tudo bem no final

Camila não reconhece as atitudes que vem tomando.

Quando sua vida começa a desandar mais uma vez, ela percebe que alguma coisa está realmente errada consigo, talvez para além do que consegue resolver sozinha. Com as respostas que a psiquiatra lhe oferece, Camila embarca numa jornada para entender melhor a si mesma.

Atenção: a história contém cenas de automutilação e depressão.

Capa do livro

Raízes do amanhã

Uma das marcas deixadas pelo colonialismo é a existência de um presente que dificulta a projeção de futuros para a população negra. Por isso, contar e protagonizar histórias é tão importante para ampliarmos o campo de possibilidades.

Se o real nos impõe, então, tais impedimentos, o exercício de especular, dentro e fora da ficção, é o que nos permite resgatar o passado, questionar o presente e construir futuros. É o que fortalece as raízes do amanhã, que perfuram solo brasileiro e vão fundo em direção ao desconhecido.

No século XXI, nove herdeiros dessa luta se unem às editoras Gutenberg e Plutão Livros para imaginar noções de futuro próximas e longínquas em oito contos afrofuturistas e afro-brasileiros. Com organização do autor e pesquisador Waldson Souza, G. G. Diniz, Kelly Nascimento, Lavínia Rocha, Pétala e Isa Souza, Petê Rissatti, Sérgio Motta e Stefano Volp traçam em suas histórias, ora um respiro — onde o amor, a superação das adversidades e a liberdade são possíveis —, ora um alerta para nos lembrar de que estamos reféns de uma realidade que muitas vezes nos proíbe de sonhar.

Evidenciando noções de futuro próximas ou longínquas, os contos de Raízes do amanhã oferecem respostas diversas sobre o tempo e o espaço da juventude negra, proporcionando um espaço revolucionário de experimentação ficcional.

Capa da coletânea As Artes Mágicas do Ignoto, que tem conto de Sol Chioro e Lavínia Rocha. A capa exibe a fachada da instituição em que se passam todos os contos. As paredes são cor de rosa e ocupam todo o espaço. No topo, uma aberta entre duas torres mostra o céu noturno, sobre o qual está escrito o título do livro. Os nomes dos autores estão escritos em duas colunas, uma de cada lado da fachada.

As artes mágicas do Ignoto

As artes mágicas do Ignoto é uma antologia de contos que se passa em um universo compartilhado, o Instituto Ignoto de Artes Mágicas. Com organização de Dante Luiz e G. G. Diniz, a obra reúne onze autores, mesclando rostos já conhecidos com novos talentos da ficção especulativa. Através dos contos, a obra explorará o Instituto por diversos pontos de vista: alunes, professores e demais funcionáries da instituição.