Foto do autor Vitor Martins. Ele é branco, tem barba e bigode pretos, e seu cabelo também é preto e curto. Veste uma camisa verde escuro com os botões do peito abertos. A fotografia está cortada na altura do peito, logo abaixo da abertura da camisa, onde vemos parcialmente uma tatuagem com flores. Vitor está sorrindo, olhando diretamente para a câmera e com o corpo virado para a esquerda. O fundo da foto é em um cinza escuro chapado.

Monge Han

Monge Han é ilustrador asiático-brasileiro descendente de coreanos. Busca o desenvolvimento de uma linguagem própria na arte e no desenho, para que o trabalho seja sempre seu reflexo e um veículo para entender-se melhor como artista e pessoa racializada. Seus trabalhos permeiam narrativas autobiográficas, histórias ficcionais influenciadas por quadrinhos leste-asiáticos e tirinhas existenciais e humorísticas. É autor dos quadrinhos Vozes Amarelas, Mondolís e do ainda inédito Daruma, que será publicado pela Harper Collins Brasil em 2024.

Conheça as obras de Monge Han

Capa da HQ Vozes Amarelas, de Monge Han. A capa traz ilustração de diferentes pessoas asiáticas amarelas, de diferentes idades, de idosos a bebê de colo, em fileiras, olhando para frente. Todas têm três olhos do lado esquerdo rosto e nenhum do lado direito, um traço característico do trabalho de Monge Han. O fundo da capa é amarelo. Nas quatro bordas da capa, há um detalhe colorido que lembra nuvens e arabescos coloridos. O título do livro está escrito acima da ilustração das pessoas, ocupando toda a parte superior da capa.

Vozes amarelas

A identidade é construída a todo momento: quem é você, do que gosta, quais são suas bases. É um processo que mistura passado e presente para formar um indivíduo único, independente.

Esse processo torna-se ainda mais difícil quando a sociedade inteira o enxerga como “o outro”, quando encontrar a própria identidade significa reconhecer-se uma pessoa racializada em um lugar que desconsidera as individualidades e a alegria de encontrar espaços de acolhimento.

As histórias apresentadas em Vozes amarelas são ao mesmo tempo particulares e comuns à realidade de muitas pessoas amarelas no Brasil. Com muita sensibilidade, Monge Han traz suas já conhecidas cores vibrantes e os característicos três olhinhos para compartilhar reflexões fundamentais sobre preconceito, identidade, ancestralidade e respeito.

“Cada página desse livro é um convite à emoção, sensibilidade e transformação social.” – Ana Hikari, atriz e comunicadora