Foto do autor Vitor Martins. Ele é branco, tem barba e bigode pretos, e seu cabelo também é preto e curto. Veste uma camisa verde escuro com os botões do peito abertos. A fotografia está cortada na altura do peito, logo abaixo da abertura da camisa, onde vemos parcialmente uma tatuagem com flores. Vitor está sorrindo, olhando diretamente para a câmera e com o corpo virado para a esquerda. O fundo da foto é em um cinza escuro chapado.

Vitor Martins

Vitor Martins nasceu em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, e atualmente mora em São Paulo. É autor de Quinze dias (Alt, 2017), que teve os direitos vendidos para diversos países, incluindo EUA, Rússia, Portugal e UK, e os direitos de cinema adquiridos pela Conspiração Filmes. Também escreveu Um milhão de finais felizes (Alt, 2018) e Se a casa 8 falasse (Alt, 2021), finalista do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Romance de Entretenimento. Além de contos solo, como Escrito em algum lugar, e participação em diversas coletâneas. Acredita que a diversidade na literatura jovem é uma arma poderosa, e seu principal objetivo como escritor é contar histórias de pessoas que nunca conseguiram se enxergar em um livro. Seu lançamento mais recente é Mais ou menos 9 horas (Alt, 2024). (Crédito da foto: José de Holanda)

Conheça as obras de Vitor Martins

Capa do livro Mais ou menos 9 horas. A capa é ilustrada com um homem jovem, de barba e óculos, sentado em uma poltrona de ônibus com a cabeça apoiada na janela. No reflexo da janela está o mesmo personagem, porém adolescente. No alto vemos o título do livro. Embaixo, o nome do autor Vitor Martins, e abaixo a informação “autor de Um Milhão de Finais Felizes” e a logo da editora Alt.

Mais ou menos 9 horas

Júnior não imaginava que, às vésperas de seu aniversário de trinta anos, receberia a notícia da morte do pai. Agora, prestes a embarcar em um ônibus que sairá de São Paulo rumo a uma viagem de mais ou menos nove horas até Nova Friburgo, cidade onde nasceu, ele precisa lidar com todos os sentimentos conflitantes que uma notícia dessas desperta.

A verdade é que Júnior só queria se sentar em seu lugar à janela, colocar os fones de ouvido e dormir por todo o trajeto para não ter que pensar na relação complicada que teve com o pai durante toda a vida ou no que essa morte significa para seu futuro. Mas o que parecia o plano ideal, considerando as circunstâncias, vai por água abaixo quando Otávio, seu amor de adolescência, se senta ao seu lado.

Preso em um ônibus apertado, ao lado de seu primeiro namorado, em um trajeto longo demais, Júnior viaja entre passado e presente para entender como tudo pode ter dado tão errado em sua vida. Não que de fato tenha dado tudo errado. Mas Júnior pensa demais em tudo. Sabe como é. Mais ou menos 9 horas é uma história emocionante com representatividade LGBTQIAPN+ que aborda temas sensíveis como perda, conflitos familiares e autodescoberta.

Capa do livro Se a Casa 8 Falasse, de Vitor Martins. No centro da capa, está a fotografia de uma casa. As paredes são cor de rosa claro. A parte à esquerda é uma garagem com teto liso e o portão ocupa mais da metade da parede. A parte à direita tem o teto inclinado com uma antena de televisão em cima. Tem uma janela no centro da parede, com telhas cobrindo. Acima da casa está o título do livro, escrito em roxo. O número 8 está dentro de um retangular vertical branco. A capa conta com elementos ilustrados que parecem sair da casa, como serpentinas em roxo e rosa, raios em roxo, um olho azul metade escondido atrás da garagem, nuvens pequenas em rosa e branco. Uma estrada e branco sai da garagem e se expande. O logo da editora Alt aparece nessa parte da capa, sobre a estrada branca. Na parte superior da capa, está escrito Vitor Martins, e abaixo a informação

Se a casa 8 falasse Finalista do Jabuti com os direitos vendidos para diversos países, incluindo os EUA, onde foi publicado como "This is our place"

Ambientado e narrado pela mesma casa em três décadas diferentes, Se a casa 8 falasse é um romance sobre jovens lidando com mudanças drásticas, conflitos familiares e primeiros amores, que mostra que, apesar das gerações mudarem, algumas experiências são capazes de atravessar a barreira do tempo. Algumas casas guardam histórias especiais. A que fica no número 8 da rua Girassol tem muito para contar.

2000: Ana recebe a notícia de que vai se mudar e será obrigada a deixar para trás tudo o que conheceu até agora, inclusive a parte mais dolorida de todas: sua namorada.

2010: Enquanto os pais de Greg passam por um divórcio complicado, ele é enviado para a casa da tia, que é dona de uma locadora em tempos de internet e odeia companhia – e muitas outras coisas.

2020: Beto sempre quis se mudar e seguir o sonho de ser fotógrafo em São Paulo. Só que uma pandemia aparece para obrigá-lo a ficar trancado em casa com a mãe protetora e a irmã aparentemente perfeita.

Capa de Um Milhão de Finais Felizes. Fundo vermelho. Ocupando a maior parte da capa, uma ilustração de um menino jovem e branco. Seu corpo aparece do queixo até a cintura. Está com o rosto virado para o lado. Veste uma camiseta preta e o avental brilhante por cima. Nele, o pin de um foguete e dois bottoms de dois piratas. O menino segura um caderno azul na mão esquerda. No pulso direito, uma munhequeira com as cores do arco íris. No centro do avental, o título: “Um milhão de finais felizes”. Abaixo, o nome do autor, Vitor Martins. No canto inferior direito, o logo da editora Globo Alt.

Um milhão de finais felizes

Jonas não sabe muito bem o que fazer da vida. Entre suas leituras e ideias para livros anotadas em um caderninho de bolso, ele precisa dar conta de seus turnos no Rocket Café e ainda lidar com o conservadorismo de seus pais. Sua mãe alimenta a esperança de que ele volte a frequentar a igreja, e seu pai não faz muito por ele além de trazer problemas.

Mas é quando ele conhece Arthur, um belo garoto de barba ruiva, que Jonas passa a questionar por quanto tempo conseguirá viver sob as expectativas de seus pais, fingindo ser uma pessoa diferente de quem é de verdade. Buscando conforto em seus amigos (e na sua história sobre dois piratas bonitões que se parecem muito com ele e Arthur), Jonas entenderá o verdadeiro significado de família e amizade, e descobrirá o poder de uma boa história.

Capa de Quinze Dias, de Vitor Martins. Ilustração de uma piscina ocupa metade do fundo. Apenas um pedaço da borda e da água são aparentes. Sentado nessa borda, um menino jovem e branco. Apenas suas pernas são aparentes, e elas estão dentro da água. O menino usa um short rosa. No canto superior direito lemos “Edição Especial com conteúdo extra” dentro de um círculo rosa simulando um adesivo. No centro, o título: “Quinze dias”. Abaixo, o nome do autor, Vitor Martins. No centro inferior, o logo da editora Alt

Quinze dias Direitos vendidos para sete países, incluindo EUA e UK, onde foi publicado como "Here the whole time"

Felipe está esperando esse momento desde que as aulas começaram: o início das férias de julho. Finalmente ele vai poder passar alguns dias longe da escola e dos colegas que o maltratam. Os planos envolvem se afundar nos episódios atrasados de suas séries favoritas, colocar a leitura em dia e aprender com tutoriais no YouTube coisas novas que ele nunca vai colocar em prática.

Mas as coisas fogem um pouquinho do controle quando a mãe de Felipe informa que concordou em hospedar Caio, o vizinho do 57, por longos quinze dias, enquanto os pais dele não voltam de uma viagem. Felipe entra em desespero porque a) Caio foi sua primeira paixãozinha na infância (e existe uma grande possibilidade dessa paixão não ter passado até hoje) e b) Felipe coleciona uma lista infinita de inseguranças e não tem a menor ideia de como interagir com o vizinho.

Os dias que prometiam paz, tranquilidade e maratonas épicas de Netflix acabam trazendo um turbilhão de sentimentos, que obrigarão Felipe a mergulhar em todas as questões mal resolvidas que ele tem consigo mesmo.

Capa de Escrito em Algum Lugar, de Vitor Martins, publicada pelo selo editorial da agência literária Três Pontos. A capa é ilustrada em tons de roxo e rosa, com dois jovens sentados no chão, apoiados em uma grade, dividindo fones de ouvido e olhando para a frente em um cenário noturno. O jovem da esquerda é um homem branco com barba castanho claro bem preenchida e densa, mas curta, e cabelo curto. O da direita é um homem negro, também gordo mas mais alto que o primeiro, cabelo flat top, quadrado no topo e raspado nas laterais, com três risquinhos decorando. Ao lado deles, uma sacola e um copo de fast food.

Escrito em algum lugar

O show mais aguardado do ano! Pelo menos para Antônio, um jovem de 26 anos que não sente vergonha nenhuma em virar a madrugada na rua para conseguir comprar um ingresso para o show de retorno da sua boyband favorita. A noite está fria, os fãs são barulhentos e a calçada está longe de ser confortável, mas quando o acaso coloca Gustavo ao seu lado, passar quinze horas em uma fila não parece mais uma ideia tão ruim assim.

Capa do livro De repente, adolescente, coletânea de contos. Fundo azul. No centro, cada palavra com uma fonte e uma cor, formando o título. Ao redor do título, várias ilustrações de diferentes objetos que remetem aos contos; dentro de cada um, o nome de um autor. Os objetos, em sentido horário, são: um postal com o nome da Iris Figueiredo, uma fatia de pizza com o nome da Keka Reis, um caderno com o nome da Clara Alves, uma flor com o nome do Jim Anotsu, um bastidor de bordado com o nome do Vitor Martins, uma lanterna com o nome da Camila Fremder, um celular com o nome da Lily Trigo, um trenzinho de brinquedo com o nome da Socorro Acioli, uma árvore com o nome da Julie Dorrico, e um algodão doce com o nome da Olívia Pilar. No centro inferior, o logo da editora Seguinte.

De repente adolescente

A chegada da adolescência vem sempre acompanhada de momentos que podem marcar nossas vidas para sempre. Afinal, é nessa época que começamos a pensar em quem somos e o que queremos para o futuro, além de nos darmos conta de que, às vezes, a vida simplesmente foge do controle.

Capa da coletânea Se não fosse por você eu não estaria aqui. Fundo vermelho com riscos e pontos pontos pretos. Na parte inferior, o desenho de cartas: uma aberta, duas fechadas. O título está escrito em branco, ocupando toda a capa do livro. Na parte inferior, sob o título, está escrito

Se não fosse por você eu não estaria aqui

A adolescência é um período cheio de descobertas, mudanças e escolhas — algumas sem grandes consequências, outras absolutamente determinantes na nossa vida. Imagine poder reencontrar quem você foi na adolescência e poder dar conselhos (ou spoilers!) que só alguém que sabe como a história termina pode dar.

A Editora Seguinte convidou os participantes da quarta edição do Festival de Literatura Pop (Flipop) a escreverem uma carta com tudo o que diriam para eles mesmos quando adolescentes. O resultado é uma reunião de testemunhos honestos, ora repletos de humor, ora de angústia, ora de alívio — mas sempre carregados de sentimentos. Algumas mensagens trazem conselhos aparentemente banais, como olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, outras pedem que nada seja feito de forma diferente. Seja como for, essas vinte e seis cartas mostram que a adolescência é muito mais do que só uma fase — é por ter passado por ela que chegamos aqui hoje.

Capa da coletânea Todo Mundo tem uma Primeira Vez, com contos de Ale Santos, Bárbara Morais, Fernanda Nia, Jim Anotsu, Olívia Pilar e Vitor Martins. A capa tem um fundo com padrões retangulares em tons de vermelho e verde, e círculos preenchidos em vermelho e amarelo. O título ocupa a maior parte da capa, por cima do padrão, em letras pretas. Os nomes dos autores tá na parte superior, sobre um retângulo preto. O logo da editora Plataforma 21 está no canto inferior direito da capa.

Todo mundo tem uma primeira vez

Todo mundo tem uma primeira vez reúne seis contos inéditos escritos por nomes de destaque da literatura juvenil brasileira atual. São histórias criadas sob diferentes perspectivas que se encontram e se somam para falar de algo quase sempre tão simples quanto inevitável: a primeira vez. Uma nova experiência, seja ela boa ou não tão boa assim, é o que deixa marcas para toda a vida e nos transforma em quem somos. É o lugar para onde se olha em retrospectiva, depois de trilhada a jornada, e sobre o qual se diz: “foi ali que começou”.

Capa do livro Aqui quem fala da Terra, organizado por André Caniato e Jana Bianchi. O título do livro está bem grande no meio da capa, flutuando no que remete ao espaço sideral. Os nomes dos autores flutuam em volta dele: Vitor Martins, Cirilo S. Lemos, Clara Madrigano, Jana Bianchi, Rodrigo van Kampen, Mayra Sigwalt, Alliah, Isabelle Morais e André Caniato.

Aqui quem fala é da Terra

Eles estão aqui. Depois de anos de avisos e advertências, é chegada a hora da humanidade encarar o que está à espreita lá fora.

Alienígenas sempre tiveram uma posição de destaque na literatura de ficção científica, e é claro que a primeira coletânea da Plutão Livros não poderia ser sobre outro assunto. Quem são eles, que tanto nos intrigam? Nove autores foram convidados para tentar responder a pergunta e explorar o tema em suas mais variadas formas, do suspense ao romance.

Com essa equipe imbatível composta por Vitor Martins, Mayra Sigwalt, Isabelle Morais, Vic Vieira, Rodrigo van Kampen, Cirilo S. Lemos, Clara Madrigano, Jana Bianchi e Álvaro Prestes, Aqui quem fala é da Terra traz um sopro de ar fresco à ficção científica nacional, lançando uma luz sobre a versatilidade do gênero.

Casa 8 Polônia

To jest nasze miejsce Se a casa 8 falasse - Polônia

Casa 8 EUA

This is our place Se a casa 8 falasse - EUA e Canadá

QD Russia

Quinze Dias - Rússia

Quinze Dias – Portugal

Quinze Dias Quinze Dias - Portugal

QD Alemanha

15 tage sind für immer Quinze Dias - Alemanha

QD Polônia

15 Dni Jest Na Zawsze Quinze Dias - Polônia

QD Espanha

Quince Días Quinze Dias - Espanha

QD UK

Here The Whole Time Quinze Dias - Reino Unido

Quinze Dias – EUA

Here The Whole Time Quinze Dias - USA e Canadá