Foto do autor Vitor Martins. Ele é branco, tem barba e bigode pretos, e seu cabelo também é preto e curto. Veste uma camisa verde escuro com os botões do peito abertos. A fotografia está cortada na altura do peito, logo abaixo da abertura da camisa, onde vemos parcialmente uma tatuagem com flores. Vitor está sorrindo, olhando diretamente para a câmera e com o corpo virado para a esquerda. O fundo da foto é em um cinza escuro chapado.

Iris Figueiredo

Nascida na cidade de São Gonçalo (RJ), Iris Figueiredo é produtora editorial formada pela UFRJ. Começou a escrever ainda adolescente e publicou seu primeiro conto aos 18 anos. É autora de Céu sem estrelas (Seguinte, 2018), que teve os direitos comprados para os cinemas, além de Pisando em nuvens e Roda-Gigante, contos digitais passados no mesmo universo. Faz parte das antologias De repente adolescente (Seguinte, 2021) e Cantigas no escuro (Independente, 2018). Um passo de cada vez (Seguinte, 2022) é seu romance mais recente. (Crédito da foto: Mauro Figa)

Conheça as obras de Iris Figueiredo

Capa do livro Um Passo de Cada Vez, de Iris Figueiredo. A capa traz a ilustração de um show. Na frente, Mari, a protagonista, está dançando, feliz, com uma perna levantada. Ao fundo, várias pessoas curtem o show. No palco, a banda composta por quatro músicos, todos em silhuetas pretas. As cores da capa são rosa, amarelo e preto. O logo da editora Seguinte está na vertical na parte inferior direita da capa.

Um passo de cada vez

Uma história delicada sobre ter coragem para falar o que guardamos bem lá no fundo e para nos abrirmos a novos caminhos.

Mari mal se lembra da última vez que se sentiu bem dentro da escola. Desde que seus colegas começaram a espalhar boatos horríveis a seu respeito, ela está mais sozinha do que nunca. E, para aguentar os meses que restam até o fim das aulas, ela só pode contar com as músicas do Tempest, que não saem dos seus fones de ouvido.

Quando a banda anuncia um show na sua cidade, Mari decide fazer de tudo para viver esse momento – e compartilhá-lo com outros fãs. A partir daí, os vídeos que posta despretensiosamente na internet passam a ter mais e mais alcance, ela conhece um garoto que faz seu coração acelerar como uma batida de rock, e novas possibilidades surgem para seu futuro.

Mas será que Mari conseguirá dar esses novos passos enquanto guarda tantas feridas de seu passado?

Capa do conto Pisando em Nuvens, de Iris Figueiredo. A capa é ilustrada. Tem fundo amarelo vibrante com algumas nuvens em tons de amarelo mais claro. Uma garota de pele negra retinta e cabelos crespos presos em um afro puff está sentada com uma mão no rosto, pensativa. Ela usa blusa listrada em verde e branco e apoia o cotovelo em uma mesa roxa, que ocupa toda a barra inferior da capa. Ao seu lado, sobre a mesa, há um copo de açaí com doces. Na parte superior, sobre a cabeça da personagem, está o título do conto e logo abaixo dele, o nome da autora. O selo da editora Seguinte aparece um pouco abaixo disso, alinhado à direita. Na parte superior da capa está escrito

Pisando em nuvens

Taís foi aprovada na faculdade. Mas a decisão de se matricular vai ser mais difícil do que esperava…

Quando Taís vê seu nome entre os aprovados no vestibular de enfermagem, mal consegue acreditar. Ela sempre quis estudar numa universidade pública e se esforçou muito durante o último ano para isso. O problema? Ela foi aceita em sua segunda opção, um campus que fica em Macaé, bem distante de sua casa em São Gonçalo.

Como seus pais não têm condições de mantê-la sozinha em outra cidade, Taís sabe que as chances de cursar a faculdade são praticamente nulas. Sem saber como reagir ao resultado e temendo decepcionar a família (em especial a avó), ela corre para seu porto seguro: Rafaela. Mas a reação da namorada de Taís pode ser bem diferente do que ela imaginava…

Este conto, que se passa no mesmo universo de Céu sem estrelas, acompanha uma jovem que vê seu sonho despontar no horizonte — mas talvez ele se desfaça em nuvens antes que possa alcançá-lo.

Capa do livro Céu Sem Estrelas, de Iris Figueiredo. No centro, a ilustração da silhueta de uma garota gorda em um local montanhoso, observando a cidade noturna e o céu estrelado. Na parte superior, o título do livro e, abaixo, o nome da autora, ambos escritos em letra cursiva. O logo da editora Seguinte está na parte inferior direita da capa.

Céu sem estrelas

Um romance sensível e envolvente sobre autoestima, família e saúde mental.

Cecília acabou de completar dezoito anos, mas sua vida está longe de entrar nos trilhos. Depois de perder seu primeiro emprego e de ter uma briga terrível com a mãe, a garota decide ir passar uns tempos na casa da melhor amiga, Iasmin. Lá, se aproxima de Bernardo, o irmão mais velho de Iasmin, e logo os dois começam um relacionamento.

Apesar de estar encantado por Cecília, Bernardo esconde seus próprios traumas e ressentimentos, e terá de descobrir se finalmente está pronto para se comprometer. Cecília, por sua vez, precisará lidar com uma série de inseguranças em relação ao corpo — e com a instabilidade de sua própria mente.

Capa do conto Roda-gigante da autora Iris Figueiredo. No centro, duas adolescentes estão de costas para o leitor, se olhando e sorrindo uma pra outra, de mãos dadas, em um parque de diversões e na frente de uma roda-gigante. A garota da esquerda é branca, tem cabelo preto ondulado e está sorrindo um pouco mais tímida que a garota ao seu lado, mas confortável. A garota da direita é negra, um pouco mais alta e mais gorda que a da esquerda, mais extrovertida e com um sorriso mais aberto. Ela tem o cabelo crespo solto pouco abaixo do ombro, com dois coques presos no alto da cabeça. Ao fundo, no parque de diversões, vemos uma roda-gigante enorme e iluminada com luzes neon, com o título do conto e o nome da autora posicionados no centro dela. No restante do fundo, vemos uma mãe andando com uma menina vestida de fadinha, um menino com capa de vampiro, um vendedor de balões e diversas atrações de um parque, com uma abóbora decorada em destaque. Na parte inferior da imagem, o logo do selo editorial Três Pontos está centralizado, entre as garotas.

Roda-gigante

Ao descobrir que o Mundo da Aventura, seu parque de diversões favorito da infância, vai fazer um evento especial de dia das bruxas para marcar o seu fechamento permanente, Rebeca é tomada pela nostalgia e convence as amigas (e rivais), Melissa e Sabrina, a visitarem com ela o parque, que hoje está caindo aos pedaços. Uma companhia inesperada faz com que o passeio pela mansão mal-assombrada traga de volta sentimentos mal resolvidos e a lembrança de um passeio de roda-gigante muito especial.

Uma história delicada sobre primeiro amor, amizade e confiança, Roda-gigante é perfeito para quem quer sentir um frio na barriga e o coração bater mais forte – e ter certeza de que não é por medo de altura, mas sim por estar vivendo um romance apaixonante.

Capa do livro De repente, adolescente, coletânea de contos. Fundo azul. No centro, cada palavra com uma fonte e uma cor, formando o título. Ao redor do título, várias ilustrações de diferentes objetos que remetem aos contos; dentro de cada um, o nome de um autor. Os objetos, em sentido horário, são: um postal com o nome da Iris Figueiredo, uma fatia de pizza com o nome da Keka Reis, um caderno com o nome da Clara Alves, uma flor com o nome do Jim Anotsu, um bastidor de bordado com o nome do Vitor Martins, uma lanterna com o nome da Camila Fremder, um celular com o nome da Lily Trigo, um trenzinho de brinquedo com o nome da Socorro Acioli, uma árvore com o nome da Julie Dorrico, e um algodão doce com o nome da Olívia Pilar. No centro inferior, o logo da editora Seguinte.

De repente adolescente

A chegada da adolescência vem sempre acompanhada de momentos que podem marcar nossas vidas para sempre. Afinal, é nessa época que começamos a pensar em quem somos e o que queremos para o futuro, além de nos darmos conta de que, às vezes, a vida simplesmente foge do controle.

Capa da coletânea Se não fosse por você eu não estaria aqui. Fundo vermelho com riscos e pontos pontos pretos. Na parte inferior, o desenho de cartas: uma aberta, duas fechadas. O título está escrito em branco, ocupando toda a capa do livro. Na parte inferior, sob o título, está escrito

Se não fosse por você eu não estaria aqui

A adolescência é um período cheio de descobertas, mudanças e escolhas — algumas sem grandes consequências, outras absolutamente determinantes na nossa vida. Imagine poder reencontrar quem você foi na adolescência e poder dar conselhos (ou spoilers!) que só alguém que sabe como a história termina pode dar.

A Editora Seguinte convidou os participantes da quarta edição do Festival de Literatura Pop (Flipop) a escreverem uma carta com tudo o que diriam para eles mesmos quando adolescentes. O resultado é uma reunião de testemunhos honestos, ora repletos de humor, ora de angústia, ora de alívio — mas sempre carregados de sentimentos. Algumas mensagens trazem conselhos aparentemente banais, como olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, outras pedem que nada seja feito de forma diferente. Seja como for, essas vinte e seis cartas mostram que a adolescência é muito mais do que só uma fase — é por ter passado por ela que chegamos aqui hoje.

Capa da coletânea Confetes e serpentinas, organizada por Iris Figueiredo, com contos de. A capa tem um estandarte de escola de samba ocupando a maior parte do espaço, com o título escrito com letras coloridas. Ao fundo, prédios e rua. Os nomes das autoras está na parte superior da capa, em ordem: Duds Saldanha, Lorrane Fortunato, Olívia Pilar, Rebeca Kim, Solaine Chioro e Vanessa Reis.

Confetes e serpentinas

O que você pensa quando pensa em Carnaval? Duds Saldanha, Lorrane Fortunato, Rebeca Kim, Solaine Chioro, Olívia Pilar e Vanessa Reis respondem essa pergunta em seis histórias que se passam no feriado nacional mais celebrado, amado – e odiado – do país.

É hora de viajar pelo Brasil, seja curtindo na pipoca de Salvador ou presa no trabalho em plena capital paulista. Vamos botar o bloco na rua?

Capa da coletânea Cantigas no Escuro. Ilustração de um coração na metade superior e algo que remete a uma batata na parte inferior. Sobre o coração, há o desenho de asas escuras. Aos pés da grande batata há um crânio. Entre o coração e a batata menor. Dentro do coração está o título do livro,

Cantigas no escuro

Cantigas no escuro é uma coletânea que reúne seis autoras brasileiras de literatura young adult fazendo uma releitura de cantigas de infância. Ambientada nos tempos atuais, as origens sombrias e fantásticas dos contos de fada são relembradas em contos recheados com as figuras que ambientam o imaginário popular. Entre plantações de batatas, fantasmas esquecidos, corpos-secos e um anjo solitário, descubra um novo mundo que vai além da ciranda, cirandinha.